sexta-feira, 22 de abril de 2011

PAZ - PARTE I

No momento em que ouvimos a palavra paz, logo pensamos em seu oposto: a guerra, pois paz é a ausência de guerra. É aí, que nossos pensamentos se voltam para uma vida tranqüila e sem lutas. Imaginamos logo que alguém tem suas ovelhas no aprisco a salvo, e nada tem a se preocupar com elas, ou então de um homem que é incapaz de fazer mal a alguém, ou que alguém possa lhe fazer mal. Portanto, o nosso entendimento de paz é uma situação de tranqüilidade exterior, e esta palavra, no entanto, também quer dizer que há uma tranqüilidade dentro de nós, e se lermos o texto de Rm.5. 1, veremos : “Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus”, e aqui, primeiramente se fala de uma paz interna, em nossa alma, de tranqüilidade para vivermos.
Creio que não estou enganado com relação a isto, ao pensar em uma tranqüilidade externa e interna. Mas, é preciso que se encontre um significado mais forte para a palavra paz. Isto fica mais evidente quando vemos o uso desta palavra no Antigo Testamento, o que nos faz ter maior entendimento do seu verdadeiro significado.
Em hebraico, a palavra que é traduzida como paz, talvez não seja do conhecimento da maioria dos cristãos. Mas, se convivermos com pessoas judias, veremos que tem o costume de fazer sua saudação e despedir-se com a palavra “Sjaloom”. Muito bem, esta palavra também é escrita na Bíblia em hebraico, e é traduzida como paz.(continua)
Luiz Santos – Thm. Teologia - IGREJA CRISTÃ DE NOVA VIDA - RIO BONITO

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ALTARES ERGUIDOS - FINAL

Meus amados irmãos, na vida cristã, todos nós temos um Jordão para transpor, e chagar até a terra prometida. São dificuldades tremendas, em que muitas vezes vemos em nossa frente um rio caudaloso, que parece nos impedir de chagarmos até lá. Mas nos esquecemos que servimos a Deus poderoso, e que nos dá toda a força para alcançarmos a nossa terra prometida. Se formos obedientes a Ele, se pararmos para ouvir a Sua Voz, teremos o cumprir de suas promessas em nossas vidas. Para atravessarmos o Jordão de nossas vidas, não é mais preciso esperar que os sacerdotes levantem a Arca, e se ponham de pé no meio do rio. Na travessia do mar Vermelho, ainda não havia a arca, e foi através do toque de Moisés nas águas que elas se abriram. Quando estavam no deserto, Deus deu a Moisés as tábuas da Lei, que foram guardadas na Arca da Aliança. Ali também deu o desenho do Tabernáculo, para que fosse ele construído com o Átrio, o lugar Santo e o Santo dos Santos, onde só o sacerdote tinha acesso de forma sobrenatural, uma vez por ano para espiar o pecado do povo. Com a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, e a sua morte na Cruz do Calvário, o véu se rasgou, e nos somos os sacerdotes. Nós temos de colocar os pés nas águas do Jordão para que possamos passar a seco rumo a terra prometida, e as pedras que vamos colher para edificar o Altar serão as “Almas Conquistadas” para Cristo durante a nossa caminhada. Pedras preciosas para Deus, que poderão ser usadas para erguer um “altar” em Louvor a Deus. Pedras que serão adicionadas em nossas coroas, galardões que não poderão ser-nos tirados, pois foram conquistadas. E o melhor exemplo disto, é aquela igreja que um dia fui convidado a ir, e ali se reuniu todos os descendentes dos seus fundadores, e tive a oportunidade de ver como era grande a quantidade de pessoas ali representando a estes, e pode ver e chegar a conclusão quer aquela igreja havia atravessado o Jordão, e que aqueles que ali estavam, nada mais eram que as “Pedras retiradas do Jordão” por aquela igreja, e estavam ali como sendo um verdadeiro “Altar Erguido em Louvor à Deus”. Pedras Vivas, preciosas para Deus, que ali estavam não para serem adoradas, mas sim para que servissem de marco pelo que Deus havia feito naquele lugar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ALTARES ERGUIDOS - III

É preciso que para seguir caminhos perfeitos em direção a terra prometida, tenha uma visão perfeita do caminho que Deus nos mostra. E Deus manifestou o seu Poder ali quando os sacerdotes levantaram a Arca, e atravessaram o arraial, e pisando nas águas. As que vinham de cima levantaram-se, fazendo um muro, permitindo a passagem do povo pelo rio Jordão a seco, com os pés em contato com a terra. Quando já estava todo o povo atravessou o Jordão, o Senhor falou a Josué que escolhesse doze homens, um de cada tribo, para que do meio do Jordão, onde estavam os sacerdotes de pé, levasse doze pedras, uma para cada um dos homens, e deposita-las onde passariam a noite. Estas pedras serviriam para erguer um altar ao Senhor para Glorificá-lo e dar provas às gerações futuras daquilo que Deus havia feito naquele lugar na vida daquele povo, durante a travessia do rio. E este altar, erguido a Deus, em nada tem haver com ídolos, pois, este não é um altar para que seja feita adoração, mas sim, para perpetuar a obra de Deus naquele lugar.